terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Alimento Vivo para Peixes de Aquário

Artemia Salina

A artemia é considerada a melhor opção como alimento vivo para peixes ornamentais devido à facilidade com que é encontrada no comércio, à possibilidade de ser criada em casa e principalmente pelo seu alto valor nutricional.

Nome popular: Artemia salina

Nome científico: Branchipus stagnalis

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Como montar um Aquário Hospital

Como o próprio nome sugere, o Aquário Hospital é um Aquário ou recipiente onde isolaremos o ou os Peixes doentes, tratados pois à parte, até que estejam aptos a voltar ao Aquário principal. É extremamente importante ter um Aquário ou recipiente de reserva, para fins de tratamento.

Poderão usar qualquer recipiente destinado apenas para este fim, com capacidade entre 30 a 50L, para Peixes de porte pequeno a médio (1 - 10cm). Este aquário pode estar desativado, sendo montado apenas quando necessário.

Como montar o nosso Aquário Hospital - E que deve ou não deve ter ?

- O Aquário não deverá ter substrato, plantas, decorações, carvão ativado ou resinas;

- Utilizar um mini filtro externo ou filtro de esponja ligado a uma bomba de ar; a Água não deverá ter muita movimentação, o que pode aumentar o ‘stress’ dos peixes, que já se encontram debilitados;

- Termóstato: É mais seguro usar um aquecedor com termóstato; será necessário um termómetro;
 
 
- Encher até 50% com Água do Aquário onde estão os Peixes + 50% de Água nova, acondicionada devidamente;
 
 
Munidos dos equipamentos acima mencionados, ponham tudo a funcionar e aguardem alguns minutos antes de introduzirem os Peixes. Evitem usar qualquer tipo de Iluminação enquanto sob o efeito de algum medicamento, pois alguns perdem efeito por sensibilidade com a Luz. É recomendado cobrir pelo menos a parte superior do Aquário (a tampa) com algum pano ou similar.

Tomados todos os cuidados necessários, podem colocar os Peixes e deixem que se habituem ao novo Aquário. Se usarem medicamentos, façam-no de imediato. Daí em diante, deve ser mantida muita observação de modo a verificar qual a evolução.

Deverão trocar, diariamente, 50% do volume total de Água repondo a dose de medicamento adequada.

Como sugestão utilizem vitaminas solúveis (próprias para peixes) enquanto durar o tratamento, se bem que é melhor adicioná-las ao alimento.
 
 
 
É um investimento valioso, ajudando os Peixes a recuperar mais depressa. Em muitos casos, estas vitaminas fornecem uma rica fonte de nutrientes que podem suprir em parte a alimentação fornecida aos Peixes, que pode ser deficitária.
 
Se os Peixes estiverem muito agitados, poderá o Aquário Hospital estar montado numa área com grande circulação de pessoas. Assim, poderão acrescentar um pequeno enfeite ou tubo de PVC de modo a criar um esconderijo ou abrigo.
 
 
O tempo de tratamento poderá variar de caso para caso. Enquanto durar o tratamento dos Vossos Peixes, evitem mexer e fiquem o menos tempo possível próximo do Aquário. Só o necessário para observar o progresso do tratamento e para os alimentar. Podem usar alimentos vivos como Artemias, embebidas por alguns minutos no medicamento e distribuídas em seguida. É um método muito bom, que Vos poderá ajudar a curar mais ràpidamente os Peixes.
 
Referência: Edson Rechi

Pesquisa, Tradução e Adaptação:
buarquesense@gmail.com
 

Informações para Tratamentos de Parasitas nos Peixes de Água Doce

Quase todos os grupos de animais e plantas contêm pelo menos alguns parasitas. Parasitas são um grupo de organismos que podem ou não causar a doença em peixes de estimação, dependendo de vários factores. Os peixes infectados com um parasita chamam-se hospedeiros. Antes de aprendermos sobre os diferentes parasitas de peixes, vamos descobrir exactamente o que é um parasita. Os parasitas surgiram pela evolução dos animais em vida livre. Muitas vezes assemelham-se aos seus antepassados, mas no decorrer da evolução, eles tornam-se melhores e adaptaram-se para uma vida parasitária. Alguns desenvolveram órgãos como ventosas para se fixarem. Muitos depositam números enormes de ovos, porque as hipóteses de que qualquer ovo infecte um novo hospedeiro são incrivelmente pequenas. Os parasitas geralmente mudam bioquímica e imunologicamente para que possam sobreviver dentro de outro organismo não sendo digeridos ou mortos. Alguns deles dependem dos hospedeiros para compostos que os seus antepassados poderiam sintetizar.

Alguns parasitas são prejudiciais aos seus hospedeiros; outros não são. Um parasita que pode ser prejudicial se presente em grande número, pode não ser prejudicial se poucos parasitam o hospedeiro. Existem diferentes tipos de hospedeiros. Um hospedeiro definitivo é o que abriga a fase sexual adulta do parasita. Um intermediário é o que abriga uma fase assexuada ou larvas do parasita. Um vector do parasita é um artrópode ou outro invertebrado que transmite o parasita de um hospedeiro vertebrado para outro. Uma infecção é parasitismo por um parasita interno, enquanto uma infestação é parasitismo por um externo. Um parasita facultativo é capaz de viver livre ou como um parasita, enquanto um parasita obrigatório tem de ser parasitário. O termo ciclo de vida refere-se ao desenvolvimento de um parasita através dos seus vários estágios. Um hospedeiro de reservatório é diferente daqueles normalmente envolvidos no ciclo de vida. Curiosamente, ainda não sabemos exactamente como os parasitas intestinais conseguem sobreviver sem serem digeridos juntamente com os outros conteúdos do trato intestinal. Como podem imaginar, o interior do trato gastrointestinal é um lugar bastante inóspito para viver, pois está cheio de ácidos e enzimas concebidos para digerir tudo o que passa por ele.

Os parasitas dividem-se tipicamente em dois grupos: os ectoparasitas (ou parasitas externos, que se instalam fora do corpo do hospedeiro), e vivem no exterior do anfitrião (inclusive brânquias, boca, pele e superfícies das barbatanas),
 
Foto: Argulus foliaceus

e os endoparasitas, (que vivem no interior do corpo do hospedeiro) - Invadem o corpo do hospedeiro para se alimentarem ou procriar,
 
Foto: parasitas intestinais

vivem nos tecidos, sangue e/ou órgãos (inclusive o trato gastrointestinal).
Alguns parasitas transmitem-se directamente de peixe para peixe, como alguns protozoários ectoparasitos e vermes âncora da pele/brânquias, contudo, muitas vezes implicam uma fase desregrada na água ou no substrato. Isto chama-se ciclo de vida directo. Outros parasitas maiores muitas vezes têm ciclos de vida complexos que implicam dois ou mais anfitriões, inclusive um peixe. Isto chama-se ciclo de vida indirecto. É importante saber esta informação, pois terá um efeito sobre os métodos de tratamento e se terão êxito ou fracasso contra os parasitas. Sugerimos que encontrem um "fish'doctor" – doutor de peixes - que está informado quanto à medicina para aquários e que está disposto a trabalhar convosco.

Já que os aquariófilos experientes na medicina aquática nem sempre são fáceis encontrar, como alternativa, sugiro que encontrem um veterinário que se interessa, mas possivelmente um noviço, e estimulem-no/a a trabalhar convosco. Quase todas as conferências veterinárias principais oferecem cursos na medicina aquática, e há muitos textos e sítios web que oferecem informação excelente para veterinários. Com este conhecimento básico de doenças contagiosas, um bom microscópio e um patologista que pode ler amostras de peixe, vocês e o vosso veterano podem colaborar para diagnosticar e tratar problemas de peixes. E não se esqueçam de que muitos laboratórios veterinários oferecem consultas livres aos seus veterinários que os usam, e isto pode ser uma grande fonte de informação, também. Os parasitologistas também são valiosos na ajuda para diagnosticar certos problemas parasíticos.

Enquanto se pode adivinhar a causa de muitas infecções de peixe, pode perder-se tempo valioso na tentativa de medicações diferentes em vez de tentar diagnosticar o problema utilizando amostras de assento, raspagem de pele, Grama se sujar de lesões, culturas de lesões ou biopsiar pedaços de tecido para a histopatologia (análise de tecido ao microscópio por um veterinário treinado depois que a amostra se processou cortando-o em espécimes muito finos e logo manchado com agentes para identificar estruturas). Em alguns casos, pode ser mais útil diagnosticamente sacrificar um exemplar com sinais de exposição de modo a identificar exactamente o problema, especialmente em casos de importadores, criadores e aquários com peixes caros.

Quando se trata de tratar parasitas de peixes, há apenas um punhado de medicações disponíveis comercialmente, os outros só podem ser prescritos por um veterinário.

Sinais clínicos de doença parasitária em peixes podem ser vagos. Um peixe doente pode ser visto a nadar, ele pode nadar mais lentamente, ele pode nadar de lado, as brânquias podem mover-se mais rapidamente, as barbatanas podem ser pinçadas ou caídas e pode estar a perder peso. Os peixes podem ter manchas brancas na pele ou brânquias ou podem esfregar-se contra as plantas, decorações ou cascalho. Alguns peixes podem apresentar um abdómen inchado.

Deve observar-se que a maior parte de doenças parasíticas aparecem em consequência da má qualidade da água. A maior parte dos organismos parasíticos são oportunistas e podem estar sempre presentes no aquário ou nos peixes em números baixos, e só causar a doença quando os peixes ficam mais pressionados (stress). A quantidade de peixes num aquário, a temperatura da água, pH, iluminação, tipo de sistema de filtragem e química da água, tudo isto influencia a saúde dos peixes.

Outra causa comum de uma erupção parasítica é a quarentena inadequada do novo peixe, embora muitos aquariófilos detestem isolar em quarentena o novo peixe antes da introdução dele na sua casa permanente. Muitas das doenças comuns e mais sérias não aparecem durante duas para três semanas depois do transporte, e infelizmente, isto pode resultar em problemas sérios que se introduzem no aquário estabelecido. Um tanque de quarentena pode ser um simples como um aquário nu, com um aquecedor e filtro com esponja. Três para seis semanas da quarentena devem permitir aos proprietários identificar qualquer peixe doente antes da introdução no aquário comunitário. Durante a quarentena, os tratamentos semanais com a formalina (25 mg/Litro) são razoáveis e prováveis de evitar a doença séria em muitos casos.

Ao primeiro sinal da doença, usem o conjunto de testes de água para se assegurarem que os valores estão dentro dos limites dos tipos de peixes que mantêm. A primeira coisa a fazer é executar uma mudança parcial de água, como uma medida de segurança importante. Se for possível, mova qualquer peixe doente para um aquário de isolamento para o observar melhor e prevenir a possível propagação de qualquer organismo contagioso.

No que toca a tratamentos, há várias opções. As drogas ou os produtos químicos colocados na água são referidos comummente como tratamentos "de banho". As drogas orais misturam-se geralmente na comida e estão destinadas para criar efeitos sistémicos. As injecções podem utilizar-se em casos de pequeno número de peixes. Os tratamentos por banho são os mais variáveis, casos em que se coloca na água uma concentração específica do produto químico numa duração específica. Como regra, as concentrações mais baixas usam-se para períodos de tempo mais longos, e vice-versa.

O parasita mais comummente encontrado é, sem dúvida, o organismo responsável pelo íctio. Também se chama a doença do ponto branco, devido à aparência do peixe infeccionado com este organismo. O íctio é causado por um protozoário ciliado unicelular chamado Ichthyophthirius multifiliis.
 

 
Muitas vezes, há pequenos pontos brancos na pele, barbatanas e brânquias. Cada um é um parasita que está somente abaixo da pele transparente do peixe (epitélio). Os pequenos pontos medem até 1mm de diâmetro, mas em infecções graves, vários parasitas podem coalescer (juntar-se) para formar manchas brancas irregulares. Peixes fortemente parasitados com muitos podem desenvolver infecções bacterianas secundárias já que a mucosa e o epitélio estão afectados, permitindo que as bactérias na água lhes invadam a pele. Os organismos alimentam-se de fluidos do corpo e de células, e uma cápsula fina forma-se sobre cada parasita enquanto abaixo da pele.

O íctio pode infeccionar praticamente todos os peixes de água doce, tanto água fria como espécies tropicais. O ciclo de vida contém tanto etapas desregradas como parasíticas. Os parasitas maduros, alimentados dos tecidos de anfitrião, abrem passagem na pele e soltam-se do peixe, e formam cistos no fundo do aquário. Isto é a etapa reprodutiva e cada cisto (Tomonte) pode dividir-se muitas vezes, produzindo muitas centenas na etapa infectiva, os Terontes. Estes saem dos cistos e nadam até encontrar um peixe hospedeiro. Se não encontrarem um anfitrião em poucos dias, morrem. O tempo necessário para concluir o ciclo de vida depende da temperatura de água do aquário; mais alta a temperatura de água, mais rápido o ciclo de vida. A 70ºF (21ºC), aproximadamente três ou quatro dias para concluir o ciclo de vida, e a 50ºF (10ºC), pode precisar-se de até cinco semanas para concluir o ciclo. A temperaturas baixas, o parasita pode ficar dormente por tempos consideráveis.

Há um número de tratamentos eficazes disponíveis para tratar o íctio. Quando o organismo se encontra abaixo da camada externa da pele, a maior parte de tratamentos são ineficazes para o parasita no peixe e destinam-se para o controle das etapas desregradas.
O diagnóstico e o tratamento devem instituir-se logo que se descubra, já que o pronto tratamento é imperativo no controle deste organismo. O íctio pode introduzir-se com peixes, plantas e comida viva, portanto a quarentena pode muitas vezes prevenir isto.
De maneira interessante, o velho sal (cloreto de sódio), é muitas vezes a escolha em detrimento de outras drogas e produtos químicos que muitas vezes se pensam ser melhores e mais potentes, é um método seguro e muito eficaz de tratar o íctio.

Agora que aprendemos os ciclos de vida dos parasitas comuns dos peixes, vamos dar uma olhada a alguns outros parasitas comuns e o que fazem aos peixes de aquário. Na última questão, detalhámos o íctio, a doença causada por Ichthyophthirius multifiliis, que é responsável por causar a doença do ponto branco. O íctio tem tanto etapas desregradas como parasíticas. Há muitos tratamentos diferentes, e o tratamento específico disponível deve escolher-se baseado no tipo de peixes infectados e o tipo do ambiente no qual estão.

Interessante, o sal (o velho cloreto de sódio claro), que muitas vezes se prefere em detrimento de outras drogas e produtos químicos que muitas vezes se pensam ser melhores e mais potentes, é um método seguro e muito eficaz de tratar o íctio, bem como muitos outros parasitas externos. O sal é o químico número um para tratar da saúde dos peixes. Para a maior parte dos objectivos, sal de mesa não iodado é adequado, embora não haja nada de mal com a utilização de sal de aquário específico, bem como sal marinho, sal de salina, sal vendido para consumo do gado e sal Kosher. Como uma ajuda na regulação osmótica, o sal pode acrescentar-se numa concentração de 2-3 ppt (ou 0.02-0.03 partes por milhão: ppm). Esta concentração é segura para a maior parte dos peixes, e com esta concentração, o protozoário não pode viver. Isto é aproximadamente um décimo do da água do mar.

Como um tratamento de íctio e algum outro protozoário, devem mergulhar o peixe infestado na água com sal a 30 ppt (ou 3.0 ppm, que é a salinidade da água do mar), de 30 segundos a vários minutos, ou até o peixe ficar de lado. Então, o peixe deve colocar-se na sua água de salinidade normal. Para preparar esta solução, use a água do aquário e dissolva 30 colheres de chá de sal por galão (3,78 litros), coloquem o peixe nesta água, controlando-o sempre. Isto então repete-se uma vez por dia para três tratamentos, com uma troca de água do aquário de 30-70% entre tratamentos. Este tratamento é diferente da maioria dos outros, que se usa para tratar os organismos na pele do peixe, e não as etapas desregradas encontradas no aquário. As doses mais baixas podem usar-se como um banho contínuo no tanque de peixe. A 5-10 ppt (0.5-1.0 ppm), os peixes podem sobreviver de várias horas a vários dias, e isto matará efectivamente os organismos íctio. A 4-5 ppt (0.4-0.5 ppm), os peixes de água doce podem viver até quatro semanas, e isto também quebrará o ciclo de vida do íctio. Um banho de 4-5 ppt matará efectivamente vermes âncora e piolhos. Deve observar-se que uma salinidade de 5 ppt ou superior, matará normalmente as plantas vivas. Uma ppt = 1 colher de chá/galão – 3,78litros, três ppt=1 colher de sopa/galão – 3,78 litros. Uma libra – 453g /100 galões – 378 litros de água do lago.

Formaldeído (formalina), 37% pode usar-se como um banho medicamentoso para tratamento do íctio e algum outro protozoário, como banho durante 12-24 horas, doseado a 1,0ml por 10 galões (37,8 Litros) de água. Três tratamentos, um a cada três dias. Devem executar-se trocas de água parciais (30-70%) entre tratamentos. A formalina pode acrescentar-se a todo o aquário; contudo, como a formalina é muito tóxica, é preferível usá-la num aquário de tratamento. A formalina retira o oxigénio da água, portanto é imperativo que a água tratada seja bem ventilada. A formalina é um carcinogéneo (capaz de causar o cancro), portanto cada um que usa este produto químico deve informar-se sobre o seu manejo seguro. A formalina fornecida para o uso em clínicas veterinárias para conservar tecidos da histopatologia não é adequada pois está demasiado diluída, o que é inaceitável e não é aprovada pela ‘FDA’.

O verde de malaquita é outro tratamento do íctio. Doseado a 0.1-0.15 ppm, o verde de malaquita pode usar-se como um banho para tratamentos de 12-24 horas. Isto repete-se normalmente diariamente durante três dias, com uma troca de água de 30-70% entre tratamentos.
Outro tratamento do íctio ou algum outro protozoário é o verde victoria e a acriflavina. Estes produtos químicos estão disponíveis como uma pastilha comercialmente disponível que "efervesce" quando se dissolve. Esta formulação também se projecta para prevenir infecções bacterianas secundárias. Uma dose pode ser tudo o que é necessário; contudo, recomenda-se que 25% da água se troque a cada 24 horas se as doses adicionais forem necessárias depois da dose inicial. O carvão deve retirar-se do filtro durante o tratamento.

O cobre é outro tratamento do íctio, e para alguns, considera-se o tratamento a escolher. O uso seguro de cobre depende da alcalinidade total da água. Se a água a tratar estiver com menos de 100 mg/L, o uso do sulfato de cobre não se recomenda. O cobre é extremamente tóxico para os peixes, portanto deve dosear-se cuidadosamente. Também matará invertebrados e plantas vivas.
Os mais velhos tratamentos muitas vezes recomendavam aumentar a temperatura do aquário durante o tratamento, bem como retirar o carvão dos filtros. A razão para aumentar a temperatura era acelerar o ciclo de vida dos organismos, desde então, como aprendemos, o tratamento destina-se para matar os protozoários na fase desregrada.

Outros protozoários parasitas que se encontram externamente são o Ichthyobodo/Costia, a Trichodina e a Chilodonella. Muitas vezes os trematódeos monogenéticos (como Gyrodactylus) estão presentes. O sintoma mais óbvio disto é uma película cinza-branco de muco em excesso que se desenvolve sobre o corpo e é especialmente evidente sobre os olhos ou áreas que contêm pigmento escuro na pele. Ao longo dos flancos, podem ocorrer áreas ruborizadas, e às vezes as brânquias ficam inchadas. O peixe pode mostrar movimentos rápidos, irregulares, e podem ter problemas respiratórios. Mas como a infestação progride, os peixes ficam desatentos e estão no fundo do tanque, ocasionalmente coçam-se contra decorações e ou rochas. Normalmente, o muco excessivo deve-se a mais que um organismo.

Trichodina e protozoários relacionados, causam normalmente problemas em peixes, se a população é excessiva, em stress, ou sofrendo de cuidados pobres. A Trichodina anexa-se à pele temporariamente por um disco adesivo. Consideram-se comensais em baixo número. Em grande número, danificam a pele, ficam parasíticas, alimentando-se da pele. O Ichthyobodo fixa-se às brânquias ou barbatanas, e alimenta-se de citoplasma, causando hiperplasia da epiderme e a destruição das células caliciformes.
Inicialmente, estes devem tratar-se com a mesma terapia como para o íctio, já que estes são parasitas protozoários (excepto os trematódeos). Se os peixes não melhorarem em 5-7 dias, executem uma troca de água de 50% e tratem com a formalina ou um insecticida organofosforado usado para retirar trematódeos monogenéticos. Estes e outros parasitas serão discutidos mais detalhadamente.

Hexamita e Spironucleus são dois outros parasitas protozoários comummente encontrados no tubo digestivo de alguns peixes de água doce, contudo as infecções sistémicas podem aparecer. Hexamita também se conhece como doença do "buraco na cabeça". Pode fazer aparecer pequenos buracos no corpo, especialmente na cabeça, e muitas vezes fios de muco das lesões. As lesões também podem desenvolver-se na base das barbatanas e perto da linha lateral. Têm um ciclo de vida directo e adquirem-se principalmente pela ingestão oral de trofozoítos ou cistos.
 


                Além das lesões da pele os peixes muitas vezes rejeitam a sua comida e desenvolvem uma aparência de barriga oca, e muitas vezes têm fezes filamentosas, sem cor. Hexamita muitas vezes existe em níveis baixos nos intestinos dos peixes tropicais, em especial ciclídeos, incluindo disco, escalares e oscar e gouramis. Podem considerar-se comensais, contudo, com stress, superlotação, níveis de oxigénio baixos, parâmetros de água impróprios, modificações na temperatura ou dieta pobre, os parasitas podem multiplicar-se e os peixes então podem desenvolver sinais de doença sistémica.

O melhor modo de tratar infecções de Hexamita é com a comida medicamentada. Contudo, como os peixes infeccionados muitas vezes se tornam anoréxicos, normalmente não ingerirão uma dose eficaz. Tanto a Hexamita como a Spironucleus se tratam melhor com metronidazol. Esta medicação está disponível em algumas comidas de peixe em flocos. Se os peixes infeccionados ainda estiverem a comer, devem tratar-se durante 5-10 dias, com 10-15mg/grama da comida. Se os peixes não estiverem a comer, os banhos devem usar-se, imergindo o peixe durante 6-12 horas, com 250mg/10 galões (37,85 litros) de água. Vários cursos de tratamento podem ser necessários para controlar este problema com sucesso. Naturalmente, como com todos os organismos contagiosos, é sempre melhor prevenir a introdução para o aquário em primeiro lugar, isolando em quarentena e profilaticamente tratar todo o novo stock, e manter os vossos peixes na maneira mais saudável possível.

Um organismo parasítico unicelular conhecido como um dinoflagelado, Piscinoodinium (também comummente chamado Oodinium) menciona-se como doença veludo. Este parasita tem um ciclo de vida directo e tem etapas desregradas e parasíticas. Os sintomas óbvios são um revestimento amarelo-cinza das escamas, pele e barbatanas. Os peixes podem estar inquietos, a esfregar-se nas rochas, e com movimentos acelerados das brânquias. Em casos avançados, o peixe vai ficar anoréxico e bóia imóvel na água, e a pele pode sair às tiras. Esta doença pode confundir-se com o íctio pelos principiantes, mas o peixe com veludo aparece como que salpicado com pó dourado; daqui o nome comum de "doença do pó dourado". Este parasita move-se de peixe para peixe com um esporo flagelado, e pode viver fora do peixe durante pelo menos 24 horas, e provavelmente mais tempo, até vários dias. Introduz-se normalmente com novos peixes e então pode ser um problema sério (novamente, acentuando a importância da quarentena e tratamento profilático durante aquele tempo). Infestação pesada nas brânquias pode matar os peixes sem causar outros sinais óbvios da doença. O veludo encontra-se muitas vezes entre alguns anabantídeos, peixes killi e de água fria. O parasita pode estabelecer-se no tubo digestivo dos peixes, tornando o tratamento mais difícil e o controle do parasita a longo prazo pode ser bastante frustrante.

Tratamento com medicamentos anti protozoários: podem usar-se os medicamentos do íctio ou do veludo. Se os peixes forem tolerantes do sal, um tratamento prolongado com sal, uma colher de chá de sal para 18 litros, pode usar-se para exterminar o parasita. Interessante, já que os parasitas utilizam a fotossíntese, manter o aquário relativamente escuro, pode ajudar durante uma infestação séria. A escuridão impedirá os parasitas de fotossintetizar e também atrasará o desenvolvimento de dinospores.

Um protozoário microsporídio parasita, Pleistophora, é responsável pela doença do tetra néon tetra. Como com muitos problemas com protozoários, os peixes podem transportar poucos destes organismos sem sinais da doença. Peixe fortemente infectado mostrará uma perda da coloração (especialmente a faixa vermelha no néon), nadar estranho, curvatura espinal, emaciação e desgaste das barbatanas. Uma variedade de espécies de peixe é sensível, contudo, este parasita parece afectar muitos tetras. O Danio Zebra e alguns barbos também são afectados comummente por uma doença semelhante.
 


O tratamento tentou-se com alguns anti protozoários; contudo nenhum foi completamente eficaz. Alguns medicamentos ajudarão a controlar infecções bacterianas secundárias. Estão constantemente a desenvolver novas drogas e é uma boa ideia verificar o procedimento actual de conferências veterinárias quanto a novos produtos.
Diversos parasitas microsporídios e mixosporídios, inclusive Ichthyosporidium, Nosema, Myxobolus, Dermocystidium e Henneguya podem causar doenças de pele nodulosas ou nódulos internos nos peixes tropicais. Os cistos amarelados ou brancos, muitas vezes chamados xenomas na pele, brânquias, barbatanas, em músculos ou em órgãos internos podem ter o tamanho de alguns milímetros a um centímetro de diâmetro. Por causa do seu tamanho pequeno, a microscopia electrónica é normalmente necessária para identificar o género de parasita.

Os ciclos de vida destes parasitas entendem-se mal, mas pensa-se que são directos. Acredita-se que esporos resistentes ajudam na propagação destes protozoários. Estes parasitas podem ser espécies específicas, portanto as infecções cruzadas não ocorrem muitas vezes. Os nódulos internos podem não ser evidentes; contudo, as lesões na pele, brânquias e barbatanas são visíveis. Não há tratamento fiável para estes tipos de protozoários.
Os trematódeos monogenéticos são platelmintes que se encontram normalmente como ectoparasitas dos peixes. Muitas vezes têm um órgão curvo para se fixarem e têm um ciclo de vida simples, directo. São visíveis a olho nu. Muitas vezes alimentam-se do tecido das brânquias e pele, mas normalmente só causa problemas se em grandes números. O Gyrodactylus vive na pele, barbatanas e brânquias de muitas espécies de peixes. Este verme âncora dá à luz jovens (os outros põem ovos). Os sinais clínicos "saltitante" e problemas com pele.

Foto: Girodactilose

O tratamento com a formalina, praziquantel, TrichlorofonTM (fosfato de dimetil) ou banhos de sal é eficaz. O formaldeído usa-se como um banho durante 12-24 horas a 20-25 ppm (mg/L), repete-se a cada três dias, três tratamentos (mesmo como no íctio), com a troca de água de 30-70% entre tratamentos. Praziquantel doseia-se como banho durante 3-6 horas, a 5-10 mg/L, repetido três vezes, com a troca de água de 30-70% entre tratamentos. Praziquantel está agora disponível em vários produtos como pastilhas. TrichlorofonTM usa-se como banho, durante uma hora, 0.25-1.0 ppm, repetidos diariamente durante três dias, com a troca de água de 30-70% entre tratamentos. O sal usa-se como banho, um mergulho de 4-5 minutos doseado a 30-35 g/L, repetido diariamente para três tratamentos, com uma troca de água de 30-70% entre tratamentos.
Digenéticos são trematódeos endoparasíticos. Têm duas ventosas, uma em cada extremidade. Têm um ciclo de vida indirecto, com os peixes que actua como ambos os hospedeiros intermediários (transportando larvas de metacercária) e hospedeiros finais. Digenéticos adultos encontram-se normalmente no trato gastrintestinal, as larvas (que podem estar encistadas) podem encontrar-se em todas as partes do corpo e originam problemas se invadirem órgãos como os olhos (como faz o Diplostomum) ou o coração, em altos números. As etapas larvares dos trematódeos parasitas digenéticos (Clinostomum, Posthodiplostomum e Diplostomum) causam ponto negro nos peixes de aquário.

Praziquantel é o tratamento de escolha. Como banho, durante 3-6 horas, doseia-se a 5-10 mg/L, repetido três vezes, com uma troca de água de 30-70% entre tratamentos. Praziquantel também pode dosear-se nos alimentos, a 5 mg/quilograma de peixe, ou pode injectar-se intraperitoneal ou intramuscularmente, dosear a 5 mg/quilograma.
As ténias (cestóideos) são endoparasitas. As ténias adultas vivem no trato digestivo. As ténias são mais comuns no peixe recentemente importado ou selvagem. Têm um ciclo de vida indirecto, com o peixe a servir tanto de anfitrião intermediário como de final. Há um assunto de saúde pública, já que alguns cestóideos podem ser infecciosos para os seres humanos, causando infecções zoonóticas. O Difilobotrio (ténia do peixe) - Diphyllobothrium latum - tem uma etapa larvar que pode ser fatal para o peixe e infeciosa para seres humanos. Os sinais de ténias podem ser um abdómen inchado, frugalidade geral inespecífica e desperdício. Os peixes podem ter dificuldades a nadar. O tratamento implica a utilização de praziquantel, que retirará ténias do trato intestinal, mas não eliminará os que residem na cavidade do corpo. O tratamento com praziquantel é o mesmo como para os digenéticos. Evite a comida viva como cíclopes e pulgas de água, que são os anfitriões intermediários de muitos destes parasitas, a menos que esteja seguro que estes vêm de uma fonte de água sem peixes. Repetir o tratamento com praziquantel pode ser necessário para exterminar completamente as ténias.

As lombrigas também podem encontrar-se em peixes de aquário. Também chamadas nematóides, têm ciclos de vida indirectos e complexos, o peixe pode servir tanto de anfitrião intermediário como de final. O ciclo de desenvolvimento de nematóides compreende ovo, quatro etapas larvares e adultos. Os Nematóides podem causar problemas aos peixes, e também a seres humanos que ficam infectados comendo peixe cru ou mal preparado. As lombrigas são vermelhas-marrom e variam no tamanho. Em infecções graves, elas podem ser vistos a sair do orifício anal. Os Nematóides podem encontrar-se no sistema digestivo, bexiga-natatória e cavidade do corpo. O tratamento implica a quebra do ciclo de vida e utilização de drogas anti-helmínticas apropriadas, como o fenbendazole. O fenbendazole doseia-se nos alimentos durante três dias, a 200 mg/100g de comida. Pode necessitar de vários ciclos de tratamento, para além da eliminação de qualquer anfitrião intermediário e melhoria de higiene geral para retirar estágios infecciosos. Piperazina pode usar-se para tratar vivíparos com nematóides Camallanus. Misturem 25mg de citrato de piperazina com 10 gramas de comida em flocos, e alimentem o peixe durante 5-10 dias. Um ciclo repetido do tratamento recomenda-se 10-14 dias depois (doseado a 50-100mg/quilograma de peso corporal).
 
Cloridrato de Levamisol

Algumas empresas vendem agora pastilhas com uma combinação medicamentosa, projectadas para eliminar muitos dos parasitas internos e externos comuns, inclusive praziquantel, metronidazol e um medicamento para prevenir infecções bacterianas secundárias.
Acanthocephala, também chamado verme com cabeça espinhosa ou com picos, está especializado para viver no trato digestivo do anfitrião. Tem espinhas na tromba probóscide, na extremidade anterior do corpo, com as quais se fixam aos tecidos do trato digestivo. O ciclo de vida é indirecto, com crustáceos a servir de hospedeiro intermédio. Podem causar dano perfurando o tubo digestivo ou bloqueando a passagem da comida pelo trato gastrintestinal. As Acanthocephalans raramente causam problemas com peixes de cativeiro, embora os peixes selvagens possam abrigá-los aquando da captura. Por causa do ciclo de vida complexo que envolve hospedeiros intermédios, a reinfestação provavelmente não ocorrerá no aquário. Depois de alguns meses, estes parasitas são susceptíveis de morrer e desaparecer. Enquanto os vermes não perfurarem o intestino, o dano é auto limitante.

Alguns crustáceos são parasíticos para os peixes. O piolho do peixe, Argulus, e a larva da brânquia, Ergasilus, são ambos crustáceos que parasitam os peixes.


                  O piolho de peixe prende-se à pele e barbatanas por meio de ventosas gémeas, e alimenta-se do sangue do hospedeiro. A irritação intensa pode fazer com que os peixes se rocem contra rochas e os mais infestados podem mesmo pular para fora da água! Ocorrem lesões vermelhas onde os piolhos se fixaram, e isto abre a pele às infecções secundárias, bacterianas e fúngicas.
As larvas das brânquias encontram-se normalmente fixas às brânquias, opérculos e dentro da boca. Uma infestação forte pode causar dano severo da brânquia, emaciação, anemia e morte. Ambos os parasitas se encontram normalmente nos peixes recentemente importados. Como sugam o sangue, podem transmitir certas infecções entre peixes.

O tratamento necessita de um inseticida organofosforado, que pode aplicar-se no lago ou aquário para exterminar tanto parasitas crustáceos adultos como juvenis. Os banhos de TrichlorofonTM e dimilin são ambos tratamentos eficazes. O Dimilin pode usar-se como um banho de 48 horas, a 0.01 mg/L e repetido até três vezes, e o TrichlorfonTM pode usar-se como um banho de uma hora, a 0.25-1.0 ppm, repetido até três vezes.
Os vermes âncora são outro parasita crustáceo, a Lernaea. Os vermes âncora são parasitas alongados com dois sacos de ovo na zona posterior. Normalmente espetam-se no músculo da parede do corpo, e muitas vezes penetram até aos órgãos internos. Normalmente desenvolve-se uma úlcera no ponto da fixação, e as infecções secundárias muitas vezes aparecem naquele sítio. A infestação pesada pode causar a perda de peso e a morte.




TRATAMENTOS ANTIPARASITÁRIOS PARA PEIXES DE ÁGUA DOCE
Parasitas Externos
Tratamento

Ichthyophthirius multifiliis & Trichodina & Ichthyobodo &Tetrahymena

Sal, formalina, verde de malaquita,
outros produtos comerciais,
temperatura
Vermes das guelras, vermes da pele
Cobre, verde de malaquita, formalina, outros
Protozoários externos, vermes
Verde de malaquita, formalina, outros
Veludo (dinoflagelados)
Medicamento antiparasitário, sal, cobre,
temperatura
Piolho do peixe, larva das brânquias
Formalina, permanganato de potássio, metrifonato,
outro produto comercial.
Vermes âncora
Organofosforado, remoção manual e desinfecção com
antisséptico
Fase larvar de vermes parasitas digenéticos
Organofosforado, outros produtos comerciais
Parasitas internos
Tratamento
Hexamita & Spironucleus
Metronidazol, outros produtos comerciais
Parasitas do sangue
Se vermes: praziquantel, se outros: difíceis de tratar
Nematóides (vermes redondos)
Uso de drogas anti-helmínticas adequadas, eliminar anfitrião IM, remover os peixes mortos, piperazina
Verme de cabeça espinhosa
Anti-helmíntico apropriado
Ténias
Praziquantel
Vermes digenéticos
Difíceis de tratar, praziquantel

Os vermes âncora são muitas vezes um problema com peixes recentemente importados e em lagos de jardim no verão e não ocorrem muitas vezes em aquários. Os machos morrem depois de acasalar e têm vida curta, e as fêmeas veem-se normalmente fixas ao peixe hospedeiro. Os ovos incubam para produzir parasitas juvenis de nado livre, que eventualmente, mudam para produzir os estágios adultos. Os juvenis podem viver sem hospedeiro durante pelo menos cinco dias. Como com outros parasitas crustáceos, usam-se insecticidas organofosforados para eliminar as etapas juvenis vivas de nado livre. Os vermes adultos devem retirar-se manualmente com pinças, e o sítio tratado com um antisséptico conveniente. Os parasitas podem retirar-se semanalmente, até que não se encontre mais nenhum verme adulto.

Os parasitas de sangue, inclusive Trypanosoma e Trypanoplasma requerem um vector sanguessuga para se transmitirem de peixe para peixe, portanto estes raramente causam problemas nos peixes de aquário. O melhor modo de os tratar é eliminar o vector sanguessuga. O peixe com parasitas do sangue pode ficar com anemia, desatenção, emaciação e olho saltão. A infestação pesada pode resultar na morte.
Obviamente, é impossível discutir todos os parasitas que podem atacar peixes de água doce, mas cobrimos os parasitas o mais comummente encontrados. Enquanto podem ser capazes de diagnosticar e tratar os parasitas mais comuns, realmente pode ser benéfico estabelecer boas relações com um veterinário (ou um aquariófilo experimentado) disposto a ajudar-vos a diagnosticar e tratar problemas dos peixes. Mas, por favor lembrem-se de que a prevenção é sempre melhor do que a tentativa de tratar e curar, e a quarentena é o melhor para proteger os vossos peixes.

Osmorregulação:
PPM: partes por milhão
Calcular o sal necessário (em gramas) = volume (galões) x 3.8 x ppt desejado
Converter isto em libras de sal necessário dividir o número final por 454 (454 gramas = 1 libra)
1 PPT = 1 colher de chá de sal por galão
3 PPT=1 colher de sopa de sal por galão